quarta-feira, outubro 13, 2010

Roteiros de Levantamento Topográficos



ROTEIRO PARA LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POLIGONAL

  1. Reconhecer/Determinar todos os pontos da poligonal, as Estações (vértices);
  2. Fazer um croqui identificando/localizando os pontos (Estações/Vértices) da poligonal.
  3. Escolher uma Estação para iniciar o levantamento topográfico, identificar esta estação com a letra A, e as demais estações com as letras subseqüentes, seguindo no sentido anti-horário;
  4. Estacionar o tripé na estação, aumentando as pernas do tripé de forma que a mesa do tripé fique na altura do peito do topógrafo (levantar o tripé até a altura de quem irá fazer o levantamento ou o aluno do grupo com menor altura);
  5. Centralizar visualmente o tripé no vértice da poligonal, olhando pelo parafuso;
  6. Nivelar a mesa do tripe, visualmente;
  7. Fixar o teodolito no tripé;
  8. Com a bolha de centro, nivelar o aparelho através das pernas. Aumentar ou diminuir a extensão da perna.
  9. Com o prumo ótico, centralizar/alinhar o tripé no ponto da poligonal;
  10. Centralizar a bolha de nível girando os parafusos calantes;
  11. Posicionar a ponta da baliza no centro do ponto da estação anterior da poligonal, a que o teodolito esta estacionado;
  12. Apontar o teodolito para a baliza utilizando o colimador;
  13. Prender o parafuso de movimento horizontal, ajustar com o parafuso de ajuste fino até que o fio vertical fique sobreposto à baliza (preferencialmente na ponta da baliza, para minimizar os erros da leitura do ângulo);
  14. Zerar o limbo (transferidor) horizontal do teodolito, pressionando 0SET;
  15. Posicionar a ponta da baliza no centro do ponto da estação posterior da poligonal, a que o teodolito esta estacionado;
  16. Apontar o teodolito para a baliza utilizando o colimador;
  17. Prender o parafuso de movimento horizontal, ajustar com o parafuso de ajuste fino até que o fio vertical fique sobreposto à baliza (preferencialmente na ponta da baliza, para minimizar os erros da leitura do ângulo);
  18. Fazer a leitura do ângulo horizontal, (ler graus, minutos e segundos);
  19. Anotar na planilha na coluna de ângulo horizontal ao lado da identificação da estação;
  20. Feito a anotação na planilha, ir com o teodolito para a próxima estação do levantamento e proceder conforme explicado nos passos 4 em diante.

Observação:
o ângulo formado por estes 3 vértices: anterior-atual-posterior é o ângulo horizontal da estação onde o teodolito está estacionado.

Exemplo: se estivermos estacionados na estação B, a estação anterior é a estação A e a estação posterior é a estação C, portanto, o ângulo horizontal é formado pelos vértices (estações) ABC.

ou

O ângulo formado pelos seguimentos AB e BC.

  1. Terminado a leitura dos ângulos internos da poligonal, medir as distâncias entre as estações com uma trena, com cuidado para a medida ser o mais horizontal. Provável ter que usar 3 balizas.
  2. Calcular a poligonal, corrigindo os erros angulares e lineares, usar uma planilha.
ROTEIRO PARA LEVANTAMENTO TOPOGRAFICO DE  NIVELAMENTO

Reconhecer o local do levantamento.
  1. Fazer croqui.
  2. Determinar visualmente o melhor lugar para o posicionamento do tripé, de forma a conseguir ver o maior número de pontos a serem medidos sem fazer mudança do aparelho e sem ficar em um local onde seja atrapalhado e/ou atrapalhar a passagem.
  3. Com as pernas do tripé juntas, soltar as presilhas que prendem a extensão das pernas do tripé. Levantar a mesa do tripé até a altura do peito do topógrafo (quem irá fazer as leituras), prender os parafusos (borboletas). Visualmente, fazer com que a mesa do tripé fique o mais horizontal. Caso necessário aumentar uma perna do tripé para a mesa ficar na horizontal. Em terrenos muito inclinados, medir a altura da mesa pelo lado mais baixo do terreno.
  4. A parafusar o teodolito/nível no tripé, verificar se esta bem preso.
  5. Centralizar a bolha de nível girando os parafusos calantes;
  6. Posicionar a mira no primeiro ponto a ser medido para fazer a primeira leitura. Anotar na Coluna Ré.
  7. Mudar a mira para o próximo ponto, verificar se é uma visada Intermediária ou Vante. Caso seja um visada Vante, manter a mira no mesmo lugar, mudar o aparelho para próxima estação e repetir o processo a partir do passo 2.

ROTEIRO PARA LEVANTAMENTO TOPOGRAFICO DE TAQUEOMETRIA

  1. Reconhecer o local do levantamento.
  2. Fazer croqui.
  3. Estacionar o aparelho no vértice da poligonal;
  4. Com as pernas do tripé juntas, soltar as presilhas que prendem a extensão das pernas do tripé. Levantar a mesa do tripé até a altura do peito do topógrafo (quem irá fazer as leituras), prender os parafusos (borboletas).
  5. Visualmente, fazer com que a mesa do tripé fique o mais horizontal. Caso necessário aumentar uma perna do tripé para a mesa ficar na horizontal. Em terrenos muito inclinados, medir a altura da mesa pelo lado mais baixo do terreno.
  6. A parafusar o teodolito no tripé, verificar se esta bem preso.
  7. Com a bolha de centro, nivelar o aparelho através das pernas. Aumentar ou diminuir a extensão da perna.
  8. Com o prumo ótico, centralizar/alinhar o tripé no ponto da poligonal;
  9. Centralizar a bolha de nível girando os parafusos calantes;
  10. Zerar” o ângulo horizontal no vértice anterior, pressionar 0SET;
  11. Medir a altura da luneta, marcar na planilha logo abaixo da identificação da estação
  12. Posicionar a mira no primeiro ponto do levantamento.
  13. Apontar a luneta do teodolito para que o fio inferior fique na altura de 1 m (preferencialmente).
  14. Anotar os valores na planilha: ângulo horizontal, ângulo vertical, fio superior, fio médio e fio inferior.
  15. Mudar a mira para o próximo ponto, proceder como no item 7 em diante.
  16. Após medir todos os pontos necessários desta estação, colocar a mira na próxima estação e proceder como um ponto visado anotando os 5 valores na planilha. Isso é para ter um melhor controle do processo de levantamento topográfico.

Observação:
deve ser medido com a taqueometria todos os vértices da poligonal, o anterior e o posterior ao vértice estacionado. Isso irá ajudar a verificar se há erros nas medidas horizontais da poligonal.

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